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Mostrando postagens de 2017

Boas falhas!

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Que tal falhar mais em 2018? Pô que cara estranho, ao invés de desejar um feliz ano novo me vem com esse papo de falhas? Deixe-me então explicar. Vamos pensar em falha como tentativa mal sucedida. Algo que se tentou e não deu certo. Se você falhar rápido, logo no início, e voltar para a "prancheta" para corrigir o que não deu certo você terá algo melhor que a proposta inicial, e com insigths obtidos de exposição de algo tangível. Então você mostra novamente para as pessoas, registra tudo o que disseram que não está muito legal (o que falhou) e redesenha.     Define - Avalia - Falha - Aprendizado - Melhoria ...       Define - Avalia - Falha - Aprendizado - Melhoria ... Incluir a etapa falha como etapa parece estranho, não? Eu pelo menos acho. Mas vejo duas implicações positivas: - Todos passam a ver a falha como algo inerente ao processo. - Ao se expor a ideia-conceito-protótipo para as pessoas fica claro que o foco da avaliação é o registro de falhas, sen

Gestão da Inovação - O que estamos fazendo

LINHA DO TEMPO DE ATUAÇÃO EM GESTÃO DA INOVAÇÃO Paulo Manoel Dias Resolvi registrar aqui no Blog alguns projetos nos quais me envolvi na área de gestão da inovação. Já se vão 8 anos aprendendo e praticando.  2010 – Criação do Blog Ferramentas para inovar http://ferramentasparainovar.blogspot.com.br/ 52000 visitas (atualizado em 05/10/2017 – 09:41) 2012 - Consultoria em Gestão da Inovação Consultoria em gestão da inovação para a empresa Involves : avaliação do nível de maturidade em gestão da inovação, diagnóstico da prática de gestão da inovação, disseminação de conceitos fundamentais sobre inovação 2014 – Uso da abordagem do desing thinking no curso de engenharia de produção da SOCIESC, disciplina introdução à engenharia de produção (1ª fase do curso). Um dos trabalhos dos alunos acessível em: https://superespremedor.wordpress.com/ 2015 – Professor no curso de Gestão da Inovação Enova-Abimaq.  Segunda versão do curso de 2011.  Disciplinas introdução

Nas ondas da inovação

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Como o surf e a inovação se complementam Fonte: http://iml.jou.ufl.edu/projects/spring04/britton/history.htm Aos 13 anos conheci o surf. E só agora, escrevendo me dei conta que já se passaram 30 anos. E com esse tempo, cheio de “intervalos” por motivos diversos confesso que não consegui ser um bom surfista, ainda. Sou apenas ... esforçado. Ah, e não estou postando no lugar errado não, sei que aqui não é o Facebook. Mas surf e inovação tem forte relação por vários pontos de vista e por isso resolvi escrever sobre isso. Primeiro o próprio surf, que teve suas origens no século XV quando polinésios deslizavam nas ondas na atividade da pesca e no Hawaii reis e rainhas eram os únicos que podiam surfar em pé. O surf foi redescoberto no século XX, por jovens em busca de adrenalina. Hoje a indústria do surf movimenta cerca de 10 bilhões por ano somente no Brasil, em moda, equipamentos e acessórios, sem contar o impacto no Turismo. Já foi em Garopaba, SC? Além da questão econôm

Inovação incomoda muita gente!

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Como lidar com os efeitos da perturbação causada pela inovação? - Essa tal de inovação só incomoda. Me deixe em paz! Não se mexe em time que está ganhando! Esse tipo de conversa se você não ouve nos corredores pode ser porque as pessoas pensam, mas não falam. A busca pela inovação incomoda. Causa perturbação, tal uma pedra lançada no lago. E faz tremer as estruturas em diferentes níveis de intensidade.  Quanto mais radical a inovação, ou, quanto maior o grau de “novidade”, maior a sacudida. Vamos imaginar um produto (bem ou serviço) inovador, prestes a ser lançado. A área de desenvolvimento fica apreensiva pois uma falha neste momento pode gerar um grande prejuízo. A área de operações (que vai executar o serviço ou fabricar o item tangível) tem que se adaptar, com mudanças desde pequenos ajustes até grandes investimentos. A área comercial vai ter que aprender tudo sobre o novo item do portfólio: características, funcionalidades, vantagens e desvantagens, forma de uso. Já

Gestão de Ideias - Reflexões e Dicas

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MINHA EXPERIÊNCIAS COM BANCO DE IDEIAS ... Ou sistema de sugestões Em 1998 tive minha primeira ideia aprovada, em um sistema corporativo de gestão de ideias da Siemens, o 3i. Recebi uma recompensa financeira. Um pequeno valor, mas que para mim como estagiário foi bem motivador, tanto que até hoje guardo o email com a aprovação desta minha primeira ideia. O sistema baseado na intranet da empresa, já naquela época, previa o encaminhamento para avaliação de acordo com a área de aplicação da ideia e, para aquelas que se concretizassem em projetos, o autor recebia um percentual do ganho (redução de custo ou aumento de receita) projetado para um ano. Mesmo ideias que gerassem pequenas melhorias, nas condições de trabalho, na segurança, na comunicação interna, para as quais é difícil avaliar o impacto financeiro, eram recompensadas. Passados quase 20 anos, mantive o interesse e o contato com os bancos de ideias, com várias denominações diferentes, mais recentemente atuando também co
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Precisa Revolver Problemas Complexos? Tente o Design Thinking! Adaptado do Livro Texto da Disciplina Gestão da Inovação do Curso ENOVA-ABIMAQ – UFSC-IPDMAQ, de Paulo Manoel Dias e Gregorio Varvakis. No contexto da gestão da inovação, o Design Thinking tem sido muito comentado e bastante aplicado. No livro “ Design thinking: uma metodologia para decretar o fim das velhas ideias (2010)”, o autor Tim Brown que se auto intitula um “evangelizador” da metodologia, apresenta vários exemplos de inovações em produtos e serviços, em organizações com e sem fins lucrativos, geradas com auxílio do design thinking. O design thinking é uma metodologia centrada no ser humano , que difere substancialmente de outras formas de desenvolvimento de produtos, processos e negócios. Ao invés de definir uma sequência de passos de um processo de inovação, no design thinking, na visão de Tim Brown, a inovação se dá em três “espaços”. Estes três espaços que se sobrepõem são: a inspiração , que é a ade

Invenção x Inovação

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Se você sabe a diferença ... ótimo! Se não vamos reforçar o entendimento ... Cheguei em uma idade (over 40) na qual muitas vezes me pego falando de coisas que o público jovem desconhece. O professor Pardal, da imagem acima, para muitos dos mais jovens é desconhecido. Esse personagem das histórias - ops sou do tempo no qual se diferenciava história de estória - em quadrinhos estava sempre em seu laboratório, com seu fiel escudeiro Lampadinha (que aparece na parte de baixo da imagem segurando uma chave de fenda) criando todo o tipo de engenhocas. Ao final da história, muitas das "invenções" acabavam não dando o resultado esperado. Lembro de uma história na qual o Prof. Pardal criou uma máquina para aproveitar a energia que as pessoas gastavam praticando esportes. A máquina foi ligada em um jogo de futebol, absorvendo uma grande quantidade de energia, e depois várias outras foram espalhadas pela cidade. O problema é que os cidadãos começaram a se sentir cansados, desanim

Chega de Inovação!!!

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Na verdade o título deveria ser " Chega de In ov ação " (INAÇÃO) ou ... Pare de "falar em inovação" e se liberte da inação Fonte: http://www.mundofrases.com.br/ Calma, pois não sou contrário, na verdade me considero um entusiasta da inovação. Vou me explicar melhor a seguir ... Se contabilizarmos quantas vezes lemos, ouvimos e falamos em inovação em uma semana média (na qual não participemos de uma palestra ou curso sobre o tema), independente de nosso ramo de atuação, podemos nos surpreender com os resultados. O termo inovação é muito usado, e muitas vezes "abusado", sem que na prática a discussão se converta em resultados. E por falar em resultados, cabe aqui avaliar como vai o Brasil em termos de inovação. Se pensarmos em termos globais, o Brasil ocupa o 69º lugar no ranking The Global Innovation Index de 128 países. Este ranking se baseia em um indicador sintético composto de diversos indicadores estruturais e de resultados. Perdemos inclu