A dificuldade de inovar

Se alguém disser que inovar é fácil, corra com ele!

Conversando com uma amiga sobre trabalho, ela disse que estava parecendo um cachorro correndo atrás do rabo - expressão que denuncia a idade. Não que a novíssima geração não conheça cachorro, ou rabo, mas é que pouco se usa hoje em dia (ou não?). 

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Fonte: https://vespeiro.com/tag/joaquim-levy/page/2/

O que essa amiga quis dizer é que ela passa boa parte do dia de trabalho resolvendo "complicações" causadas por controles excessivos, falta de autonomia, falhas de planejamento, cumprimento de procedimentos não revistos há anos. Ou seja: atividade que não agregam valor! Aquelas que não significam nada para o cliente/usuário/cidadão. Como um cachorro correndo atrás do rabo as pessoas vivem de mudanças "360º", trabalhando para os processos, em um limbo entre a hierarquia e a burocracia. Uma grande barreira para a motivação, que é um dos pilares da inovação!

E aí, onde encontrar tempo para inovar, diante de tantar "urgências"? Perde-se tempo com o que é urgente, falta tempo para o que é importante! Já falamos sobre isso aqui no blog, dá uma relembrada aqui

É, inovar não é fácil! O que é um grande problema, se o negócio no qual a organização está inserida demanda inovação - e qual negócio não exige inovação atualmente. Mas há certos "profetas" que dizem que basta usar a ferramenta X, a abordagem Y, e "seus problemas acabaram", estilo Organizações Tabajára (ops ... denúncia de idade novamente). 

Mas não pense que não há solução. É possível sim, mudar a situação, tornar a organização provedora de experiências positivas e marcantes para as pessoas que dela recebem algum produto (bem ou serviço) e para quem nela trabalha. E embora existam vários caminhos para se chegar a um estado onde a inovação faça parte do DNA da organização, acredito que a busca da simplicidade, e o uso de abordagens centradas no ser humano fazem parte dessa trajetória. 

Sobre simplicidade na gestão, uma dica de leitura é As Seis Regras Simples, de Yves Morieux & Peter Tollman. E sobre abordagens centradas no ser humando, aqui no Blog já falamos sobre o Design Thinking, dá uma olhadinha aqui

E aí, o que acha? Muita bobagem ou faz sentido para você? Comente aqui no blog. 


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